MPT em Alagoas ganha reconhecimento de boas práticas em Brasília

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Criação do “Jogo do Trabalhador” foi reconhecida como referência para o processo de inovação e modernização do MPT, durante o 1º Fórum de Gestão da instituição

Brasília/DF – O jogo educativo “Jogo do Trabalhador”, desenvolvido no Ministério Público do Trabalho em Alagoas, ganhou o reconhecimento de boas práticas durante o 1º Fórum de Gestão do MPT, realizado entre os dias 30 de junho e 1º de julho, em Brasília/DF. O projeto foi reconhecido como referência para o processo de inovação e modernização do MPT.

Desenvolvido pelo Analista de Informática Luciano Assis, o jogo de tabuleiro vai incentivar crianças e adolescentes a conhecer o cotidiano das atribuições de um procurador do trabalho e as diversas formas de atuação do MPT. O objetivo maior do projeto é levar a importância da atuação da instituição em prol dos trabalhadores e da sociedade.

O jogo simula situações da atuação do MPT nas suas oito áreas de atuação – combate ao trabalho infantil, trabalho escravo, meio ambiente de trabalho, trabalho portuário e aquaviário, igualdade de oportunidades e discriminação no trabalho, fraudes nas relações de emprego, combate a fraudes na administração pública e promoção da liberdade sindical. Na prática, cada jogador (de 2 a 8 jogadores) lança um dado quee é fixado em uma “casa” (onde conhece situações relacionadas ao trabalho do procurador). À medida que o jogador avança, ele recebe ou perde unidades de bônus social – que representa a quantidade de bens que o MPT leva à sociedade. Ganha o jogo quem adquire mais bônus social.

Jogo do Trabalhador
Jogo do Trabalhador

Segundo Luciano Assis, o jogo nasceu da falta de conhecimento da sociedade sobre o que é e o que representa o Ministério Público do Trabalho. “O cidadão comum ainda confunde o MPT com outras instituições, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego, e não sabe que o órgão trabalha na proteção dos direitos difusos e coletivos do trabalhador. É fundamental que haja essa percepção”, ressaltou.

Luciano Assis e a Procuradora-chefe Adir de Abreu
Luciano Assis e a Procuradora-chefe Adir de Abreu

A Procuradora-chefe Adir de Abreu, que supervisionou todo o projeto, ressaltou a importância da criação do jogo como mais uma ferramenta que leva a atuação do MPT à sociedade.

O jogo está em fase de conclusão e deve ser utilizado como ferramenta de divulgação nas escolas particulares e da rede pública de ensino em Alagoas. A ideia principal é de produzir cerca de 500 unidades do jogo, mas outras regionais do MPT no Brasil já demostraram interesse pelo projeto.

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